sábado, 21 de agosto de 2010

A PROVA DOS FINS DOS TEMPOS

Idosa batista processa igreja por realizar cerimônia de compromisso lésbico

Kathleen Gilbert
WASHINGTON, D.C., EUA, 28 de junho de 2010 (Notícias Pró-Família) — Para Yvonne Moore, quando sua congregação batista do Sul realizou uma “cerimônia de compromisso” lésbico, não foi só algo contra a Bíblia — foi uma traição pessoal.
A traição levou a idosa negra, que havia frequentado a Igreja Batista da Aliança em Washington D.C. durante 37 anos, a processar para que suas doações semanais fossem devolvidas — doações avaliadas em aproximadamente 250 mil dólares.
“Fiquei transtornada — eu dou para a igreja dez centavos de cada dólar. Eu pago dízimos, e eles não respeitaram os membros o suficiente para nos escutar”, disse Moore numa entrevista da CNN publicada na quinta-feira. “Não acredito nessas coisas. Sou uma batista do Sul. A Bíblia fala contra o homossexualismo — não se pode levar isso para dentro da igreja”, disse ela.
Moore diz que frequentou o evento não acreditando que ocorreria em sua igreja, e achou a cerimônia “totalmente repugnante”.
Evidentemente, Moore não é o único membro transtornado com a mudança: a reportagem da CNN menciona brevemente que a congregação perdeu metade de suas famílias por causa do descalabro. Os pastores Christine e Dennis Wiley, porém, foram obstinados em sua decisão de celebrar a união da dupla lésbica.
“Não dá para você simplesmente ler uma Bíblia e pensar que de certa maneira você não dominou a palavra de Deus”, disse Dennis Wiley.
Mais tarde Moore desistiu do processo, embora tenha dito que não voltará mais àquela igreja.
Num encontro anual neste mês, os líderes americanos dos batistas do Sul aprovaram resoluções se opondo à normalização da homossexualidade nas forças armadas e no ambiente de trabalho.
O Distrito de Colúmbia [onde fica a capital dos EUA] começou a disponibilizar licenças de casamento para duplas de mesmo sexo em março, juntando-se a cinco estados que revogaram a definição legal de casamento entre um homem e uma mulher.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com

sábado, 17 de julho de 2010

COMO LADRÃO A NOITE


76 - Como o Ladrão a Noite

Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite. I Tes. 5:1 e 2.

Já aconteceu de um ladrão ter entrado em sua casa enquanto você dormia, levando o que você tinha de valor? Se já aconteceu, você pode entender a sensação de ser tomado de surpresa.

Quando eu era criança, meus pais moraram num lugar chamado Engenho de Dentro, um subúrbio do Rio de Janeiro. Meu irmão nasceu lá. Todas as noites, papai colocava um copo d'água sobre uma cadeira num canto do meu quarto, para que eu pudesse beber se ficasse com sede durante a noite. Certa noite, papai e mamãe acordaram ao ouvir o ruído de uma colher naquele copo. Papai estava a ponto de levantar-se e investigar, quando mamãe disse que talvez fosse "apenas um rato", e assim ambos foram dormir outra vez.

Na manhã seguinte, quando papai foi vestir as calças, descobriu que seu relógio de ouro e a carteira com o salário de um mês em notas de dinheiro haviam sido furtados! Uma investigação posterior revelou que várias outras coisas também haviam sido levadas - algumas delas insubstituíveis. Você pode imaginar a contrariedade deles.

Essas experiências desagradáveis podem ajudar-nos a compreender melhor o amargo desapontamento dos pecadores impenitentes quando o Dia do Senhor os apanhar despreparados. Essas experiências também nos podem motivar a preparar-nos para aquele dia.

Geralmente pensamos que as palavras de Paulo se aplicam ao espanto daqueles que serão apanhados de surpresa pela Segunda Vinda. No entanto, elas parecem descrever mais apropriadamente aqueles que aguardam a Segunda Vinda, mas estarão despreparados quando se encerrar a porta da graça.

Atente para estas palavras: "Silenciosamente, despercebida como o ladrão à meia-noite, virá a hora decisiva que determina o destino de cada homem, sendo retraída para sempre a oferta de misericórdia ao homem culpado." - O Grande Conflito, pág. 494.

Nenhum cristão precisa ser apanhado desprevenido por esse evento. Como diz o texto para nossa meditação: "Vós, irmãos, não estais em trevas, para que esse dia como ladrão vos apanhe de surpresa." I Tes. 5:4. Nós somos os "filhos da luz", e continuaremos a ser filhos da luz enquanto permanecermos perto da Luz do mundo.

Dia de Preparação
Prepara-te, ó Israel, para te encontrares com o teu Deus. Amós 4:12.
Na Bíblia, o milênio (aquele período de mil anos que se interporá entre a segunda e a terceira vinda de Cristo), é também chamado de "o dia do Senhor", o "dia" no qual Deus intervirá diretamente nos negócios humanos (ver Sof. 2:1 e 2; I Tes. 5:2-4). Os remidos de Deus passarão aquele "dia" no Céu, em companheirismo com Ele, com os anjos e com os seres não-caídos de outros mundos. Satanás e seus anjos maus estarão presos na Terra, e o planeta descansará num sábado de mil anos.

"O grande conflito entre Cristo e Satanás, em andamento por quase seis mil anos, está para terminar em breve" (Signs of the Times, 8-5-1884). E quando terminar, começa o dia do Senhor. Assim, no momento, estamos em certo sentido vivendo no "dia da preparação", esperando o "sábado" milenar quando nos encontraremos com Deus face a face.

Numa sexta-feira à tarde, não faz muito tempo, depois de terminar meus afazeres e me preparar para receber o sábado, sentei-me numa cadeira de jardim no alpendre de trás da casa para apreciar o crepúsculo. Ao olhar para o sol poente, veio-me repentinamente o pensamento de que não só era o entardecer de uma sexta-feira da semana literal, mas também o entardecer da sexta-feira na história do mundo. Ao se unirem os dois conceitos em minha mente, pensei: "Com certeza é alto tempo de nos prepararmos para o encontro com nosso Senhor em paz."

Você teve oportunidade de ver, em nossas publicações mais antigas, a gravura que mostra um menino da área rural, carregando um balde de leite, esforçando-se para chegar a casa antes de o sol mergulhar no horizonte? Se bem me lembro, a legenda da ilustração era: "Correndo para preparar-se para o sábado."

Os tempos mudaram. Grande parte da ordenha nos dias de hoje é feita por máquinas, de modo que não serão muitos os que experimentarão esse tipo de falta de preparo para receber as horas sabáticas. Pode haver, entretanto, outras causas para estarmos despreparados na hora do pôr-do-sol da sexta-feira.

Em vista do fato de estarmos vivendo o ocaso da história do mundo, não deveríamos preparar-nos para o encontro com Deus em Seu dia especial, quando ele chegar na tardezinha de sexta-feira? (Ver Heb. 10:25.)
Esteja Preparado
Se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá. S. Mat. 24:43 e 44.
Em março de 1914, a Expedição Imperial Britânica para a Antártica saiu da Inglaterra sob a liderança de Ernest Shackelton, com a intenção de cruzar o continente gelado a partir de uma base no Mar de Weddell, rumo a McMurdo Sound, via Pólo Sul. Acontece que o seu navio, o Endurance, ficou preso entre placas de gelo. Depois de ficar à deriva entre banquisas por cinco meses, conseguiram escapar para a Ilha do Elefante, no arquipélago Shetland do Sul. De lá, Shackelton e cinco homens navegaram 1.300 quilômetros num barco baleeiro até à ilha Georgia do Sul, onde obtiveram ajuda.

Três vezes Shackelton partiu para resgatar seus homens encalhados, e toda vez era impedido pelo mar congelado. Em sua quarta tentativa, entretanto, ele encontrou um estreito canal entre as placas de gelo e por fim alcançou-os. Ao chegar, ficou feliz por vê-los preparados para embarcar sem um momento de demora.

Depois que diminuiu a emoção do resgate, Shackelton perguntou a seus homens como foi que eles estavam prontos para embarcar no momento em que ele havia chegado. Contaram-lhe que, todas as manhãs, o líder assistente que ele havia designado enrolava o seu saco de dormir e dizia: "Deixem suas coisas prontas, rapazes; o patrão pode chegar hoje."

A segunda vinda de Cristo é muito mais certa do que o retorno de Shackelton à Ilha do Elefante. Pouco antes de partir da Terra e voltar para Seu Pai, Ele prometeu: "Voltarei" (S. João 14:3), sem "talvez" ou "quem sabe".

Quando Jesus retornar, todos os cristãos genuínos estarão prontos e ansiosamente aguardando (I Tes. 4:16 e 17) "a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus". Tito 2:13. Estarei eu pronto, estará você pronto para a Sua vinda? Essa é a importante pergunta à qual somente nós podemos responder.

Os homens de Shackelton prepararam-se todas as manhãs para o retorno de seu líder. Uma das melhores maneiras de preparar-nos para o retorno de nosso Líder é estudar Sua Palavra e nela meditar no início de cada dia.

Treinamento Para a Realeza
Jesus Cristo, ... que nos ama, e pelo Seu sangue nos libertou dos nossos pecados, e nos constituiu reino, sacerdotes para o Seu Deus..., a Ele a glória e o domínio pelos séculos dos séculos. Apoc. 1:5 e 6.
Muitos pensam na realeza em termos dos grandes privilégios que caracterizam essa classe. E se esquecem de que, para ser membro da realeza, é necessário adquirir preparo especial.

A Rainha Elizabeth II e sua irmã, a Princesa Margaret, não estavam na linha direta de sucessão quando o pai delas, Rei George VI da Inglaterra, subiu ao trono após a abdicação de seu irmão, Rei Eduardo VIII, em 1936. Apesar disso, as duas meninas tinham sido preparadas desde a infância para as responsabilidades que poderiam assumir algum dia como monarcas reinantes.

Assim como os membros de uma família real são treinados por um período de tempo para ocupar sua elevada posição numa corte real aqui na Terra, assim também os cristãos passam por um período de provas durante o qual se preparam para as cortes celestiais.

A Inspiração nos conta que "Adão foi coroado rei no Éden" (Review and Herald, 24-2-1874). Deus concedeu a ele e a Eva o domínio sobre toda a Terra (ver Gên. 1:28). Mas ao escolherem egoisticamente seu próprio caminho em lugar do de Deus, nossos primeiros pais foram privados de seu direito à realeza - e não apenas eles, mas seus descendentes também. Desde aquele tempo, a única maneira de obtermos a elevada honra de pertencer à família real de Deus é a adoção. A fim de preparar-nos para ocupar um lugar no reino de paz, precisamos humilde e alegremente submeter-nos a um preparo aqui na Terra.

Para que tivéssemos um modelo a ser copiado nesse treinamento, o Soberano do Universo enviou Seu próprio Filho unigênito à Terra, a fim de mostrar-nos como se comporta um membro da família real do Céu. Além disso, Deus nos deu um Livro-Guia que estabelece claramente os princípios e preceitos para os que desejam tornar-se membros da casa real do Céu.

Em vista desse fato, aqui estão algumas perguntas para você e para mim: Estou eu me preparando diariamente para ser membro da família real de Deus? Estou eu me capacitando a ser membro da realeza celestial através de cada pensamento que cultivo, cada palavra que profiro e cada ação que pratico
?Fonte:www.jesusvoltara.com.br

sexta-feira, 14 de maio de 2010

VERDADE SOBRE A TRIBULAÇÃO

Estudos Bíblicos      Escatologia       -
A verdade sobre a tribulação
Publicado em 10/30/2001
Thomas Ice e Timothy Demy
http://www.chamada.com.br
Quase todo mundo já passou por tempos turbulentos e traumáticos, durante os quais experimentou muita incerteza ou talvez até grande dor e tristeza. Estes tempos geralmente são períodos de crise individual, familiar ou mesmo nacional, em que todo recurso pessoal, físico e emocional é utilizado para superar os problemas. Angústia, tristeza, perseguição, tragédia, catástrofe, fome, guerra e incertezas são dinâmicas muito reais no dia-a-dia e nas notícias. Mas, segundo a Bíblia, haverá um tempo futuro de angústia ainda maior conhecido como "Tribulação". Essa era virá depois do Arrebatamento da Igreja e será o pior período de sofrimento que o mundo já experimentou. Ela será o maior "choque do futuro".

Os especuladores econômicos de Wall Street geralmente são divididos em otimistas e pessimistas (chamados de "touros" e "ursos"), conforme sua "interpretação" dos indicadores e das tendências econômicas. Da mesma forma, intérpretes da Bíblia podem ler suas passagens proféticas e entender grande parte do plano de Deus para o futuro. A diferença é que, através do estudo da profecia com cuidado e oração, a maior parte da especulação pode ser eliminada. Ao contrário dos mercados futuros, o plano de Deus é claro e certo. Acreditar no Arrebatamento implica que os crentes devem ser pessimistas e apáticos? Evidentemente que não! Devemos ser realistas e vigilantes. Somos realistas com relação ao futuro e esperamos a vinda do Senhor Jesus Cristo para Sua Igreja. Mas também reconhecemos que depois do Arrebatamento haverá um tempo de intensa Tribulação mundial.

A Bíblia fala mais sobre esses sete anos do que sobre qualquer outro período de tempo profético. Durante esses sete anos, o Anticristo surgirá, haverá perseguição aos novos crentes e ao povo judeu, e a grande batalha de Armagedom e a Segunda Vinda de Cristo acontecerão.

O Novo Testamento nos ensina que a atual era da Igreja também incluirá provações e tribulações. Jesus disse: "No mundo passais por aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo" (João 16.33). O apóstolo Paulo advertiu: "Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos" (2 Timóteo 3.12). Mas a perseguição do mundo contra a Igreja nesta era não é a ira de Deus. A tribulação futura será um tempo de castigo de Deus sobre o mundo que rejeitou a Cristo - um tempo do qual a Igreja será livrada como o nosso Senhor prometeu (Apocalipse 3.10; 1 Tessalonicenses 1.10; 5.9).

Os crentes podem viver diariamente com a certeza de que a história humana terminará com Jesus Cristo como o Vencedor. O futuro é certo. Mas Jesus disse aos Seus discípulos que antes da vitória final "haverá Grande Tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido, e nem haverá jamais" (Mateus 24.21). Na sua intensidade e agonia, essa época será infeliz e indesejável. Mas foi previsto que ela vai acontecer e está descrito como ela será. A Bíblia diz que ela será trágica, mas real. [...]

Qual a relação entre "o tempo da ira de Deus" e a Tribulação?

Já que a Bíblia usa muitos termos para descrever uma variedade de atividades associadas ao julgamento de Deus durante a Tribulação, e já que "Tribulação" e "ira de Deus" às vezes são usadas para referir-se ao mesmo período de tempo (i.e., a Tribulação de sete anos), conclui-se que o tempo da ira de Deus acontece durante a Tribulação.

A base bíblica para essa conclusão pode ser oferecida da seguinte maneira: Deuteronômio 4.30 descreve esse período do fim dos tempos como tempo de tribulação. Sofonias 1.15 chama o mesmo dia "de alvoroço e desolação" (i.e., tribulação) e de "dia da ira". Os autores do Novo Testamento tomam esse termo do Antigo Testamento e usam-no como característica geral do que denominamos de período de sete anos da Tribulação, já que é um tempo em que a ira acumulada de Deus é liberada sobre a história humana e traz retribuição a um mundo que rejeitou a Cristo, mundo que será motivado por Satanás a perseguir crentes e judeus (Romanos 2.5; 5.9; Colossenses 3.6; Apocalipse 14.10, 19; 15.1,7; 16.1,19; 19.15).

Por exemplo, Romanos 2.5 diz: "Mas, segundo a tua dureza e coração impenitente, acumulas contra ti mesmo ira para o dia da ira e da revelação do justo juízo de Deus".

Portanto, vemos que a Bíblia diz que o que acontece com a humanidade na Tribulação será motivado pela ira de Deus, que está se acumulando durante a atual era da graça. [...]

Qual a relação entre "o tempo de angústia para Jacó" e a Tribulação?

A frase "tempo de angústia para Jacó" vem da profecia encontrada em Jeremias 30.5-7: "Assim diz o Senhor: Ouvimos uma voz de tremor e de temor e não de paz. Perguntai, pois, e vede, se acaso, um homem tem dores de parto. Por que vejo, pois, a cada homem com as mãos na cintura, como a que está dando à luz? E por que se tornaram pálidos todos os rostos? Ah! Que é grande aquele dia, e não há outro semelhante! É tempo de angústia para Jacó; ele, porém, será livre dela".

Nessa passagem o profeta Jeremias fala de um tempo ainda futuro quando grande angústia ou tribulação virá sobre todo o Israel, que é simbolicamente denominado de "Jacó". Esse tempo é a Tribulação futura, ou um evento passado? É melhor interpretar esse tempo de angústia como algo que ainda é futuro para Israel - um tempo conhecido como a septuagésima semana de Daniel ou a Tribulação. O expositor bíblico e estudioso de profecia Dr. Charles H. Dyer escreve sobre essa passagem e seu significado:

A que "tempo de angústia" Jeremias está se referindo? Alguns acham que ele está indicando a derrota de Judá pela Babilônia ou a derrota posterior da Babilônia pela Medo-Pérsia. Mas, em ambos esses períodos o Reino do Norte, Israel, não foi afetado. Ele já tinha sido levado ao cativeiro (em 722 a.C.). Uma solução melhor é que Jeremias está referindo-se a um período de tribulação futuro quando o remanescente de Israel e Judá sofrerá uma perseguição incomparável (Daniel 9.27; 12.1; Mateus 24.15-22). O período terminará quando Cristo aparecer para resgatar os Seus eleitos (Romanos 11.26) e estabelecer Seu reino (Mateus 24.30-31; 25.31-46; Apocalipse 19.11-21; 20.4-6).[1]

Portanto, o tempo de angústia para Jacó enfatiza o aspecto da Tribulação futura que expressa a dificuldade pela qual os judeus ou descendentes de Jacó passarão durante esse período. [...]

Por que a Tribulação é Importante?

A Tribulação é importante para os crentes hoje por várias razões. Em primeiro lugar, o estudo da Palavra de Deus é sempre importante, e deve ser feito com cuidado. Independentemente do tipo de passagens estudadas, sejam sobre aliança ou cronologia, poesia, parábola, ou profecia, todas devem ser estudadas e aplicadas diligentemente. "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda a boa obra" (2 Timóteo 3.16-17). A Tribulação é importante porque é ensinada na Bíblia.

Em segundo lugar, a Tribulação é importante porque, de certa forma, Satanás é desmascarado e vemos suas verdadeiras intenções e motivações. Essa compreensão do seu plano, se aplicada corretamente, pode ajudar o crente hoje na batalha espiritual.

Por exemplo, vemos que durante a Tribulação, Satanás usa a religião como um caminho falso e enganador. Isso é uma advertência para nós hoje.

Em terceiro lugar, a Tribulação é importante para nós porque grande parte do que vemos hoje e vimos no passado é uma preparação para o que virá. Por exemplo, o impulso atual para a globalização não pode surpreender aqueles que estão cientes do que a Bíblia ensina sobre o futuro. Porque nosso Deus Soberano ordenou anteriormente esses eventos, devemos nos confortar com o fato de que Ele está no controle. Esse tempo futuro de intensa maldade é a manifestação máxima da natureza pecaminosa da humanidade conjugada ao plano rebelde de Satanás. Mas ambos serão levados a julgamento por parte de um Deus justo e onipotente.

Conclusão

A história humana está cheia de tragédias e desespero pessoal, nacional e internacional. Em cada século, em cada império e em cada era houve manifestações do pecado original, da queda e da atividade satânica. As passagens da profecia bíblica (e outras passagens da Bíblia) ensinam claramente que o futuro trará um período específico de trauma e de tragédia extremos, durante o qual o terror e a tribulação serão intensos e internacionais. Essa era durará sete anos e, depois da batalha de Armagedom, culminará na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo para estabelecer Seu reino milenar na terra. Nós acreditamos que essa era de Tribulação, cheia de destruição e perseguição, acontecerá depois do Arrebatamento da Igreja. Isto, porém, não isenta os crentes de hoje das suas responsabilidade diárias, do evangelismo, do discipulado e da vida santificada. A tribulação é certa, mas a vitória também é. Com relação à Tribulação, não devemos nos preocupar em como será a vida naqueles dias, mas sim, em como está a nossa vida hoje em dia. "Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, remindo o tempo, porque os dias são maus" (Efésios 5.15-16). (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br)

Notas:

1. Charles H. Dyer, "Jeremiah" in The Bible Knowledge Commentary: Old Testament, eds. John F. Walvoord e Roy B. Zuck (Wheaton, IL: Victor Books, 1984), p. 1168.

Extraído do livro A Verdade Sobre a Tribulação, que revela os eventos e explora o significado da Grande Tribulação vindoura.

Um dos assuntos mais polêmicos na profecia é o período da Tribulação. Qual o propósito de Deus para esse tempo de julgamento? Este cuidadoso e fascinante livro elimina muita especulação e dá respostas concretas a perguntas básicas sobre a Tribulação .Fonte:www.jesussite.com

terça-feira, 16 de março de 2010

A RUSSIA, O IRÃ E A GUERRA CONTRA ISRAEL

A RUSSIA, O IRÃ E A GUERRA CONTRA ISRAEL

no Irã nestes últimos anos, principalmente depois que Mahmoud Ahmadinejad foi eleito presidente daquele país. Na sua escalada em direção a um programa nuclear, o Irã não somente tem provocado grande inquietação entre os líderes mundiais, mas o próprio presidente Ahmadinejad já demonstrou o que faria com as armas atômicas, caso lhe fosse permitido fabricá-las e colocá-las em operação. Quase todos os especialistas em geopolítica acreditam que ao mundo aguardam momentos de grande tensão, enquanto pensa no que fazer acerca dessa ameaça crescente.

O presidente Ahmadinejad

Teerã fornece recursos financeiros, treinamento e armas aos piores terroristas do mundo, inclusive para o Hezbollah, o Hamas, e a Frente Popular de Libertação da Palestina, além de manter um relacionamento estreito com a al-Qaeda.
Foto: guerrilheiros do Hamas.



No curto espaço de tempo em que está na presidência do Irã, Ahmadinejad tem feito inflamados pronunciamentos anti-semitas contra Israel. Ele declarou que o Estado judeu devia ser varrido do mapa. Pelo menos é animador que ele considere a presença de Israel no mapa, já que a maioria dos mapas islâmicos do Oriente Médio nem sequer indica a existência do Estado judeu, ao contrário, identificam aquele território apenas pelo termo Palestina. Ahmadinejad foi mais além, ao afirmar que Israel deveria ser destruído por um ataque nuclear. Posteriormente, disse que os judeus deveriam deixar o seu país e voltar para a Europa. Ele chegou ao ponto de fazer uma ameaça nuclear aos Estados Unidos. Tudo isso ocorreu em poucos meses, desde que se tornou presidente. O Irã passou a ser o país mais perigoso do mundo. Mart Zuckerman sintetizou essa fúria terrorista iraniana da seguinte maneira:

O Irã atualmente é a mãe do terrorismo islâmico. Diante dos olhos de todos, Teerã fornece recursos financeiros, treinamento e armas aos piores terroristas do mundo, inclusive para o Hezbollah, o Hamas, e a Frente Popular de Libertação da Palestina, além de manter um relacionamento estreito com a al-Qaeda. Tem concedido refúgio aos principais terroristas da organização, entre os quais se incluem o chefe do comando militar Saif al-Adel, os três filhos de Osama bin Laden e o porta-voz da al-Qaeda, Suleiman Abu Ghaith. Patrocina muitos terroristas sanguinários no Iraque, os quais têm matado civis inocentes a fim de minar e destruir a frágil democracia iraquiana. Através da sua fronteira com o Iraque, de aproximadamente 1.660 quilômetros, o Irã inunda o território do seu vizinho com dinheiro e combatentes. Infiltra agitadores no Afeganistão; patrocinou o terrorismo contra a Turquia, sustentando a Síria; e ainda “deu uma mãozinha” no atentado a bomba contra as Torres Khobar na Arábia Saudita.[1]


O Irã infiltra agitadores no Afeganistão; patrocinou o terrorismo contra a Turquia, sustentando a Síria; e ainda “deu uma mãozinha” no atentado a bomba contra as Torres Khobar na Arábia Saudita (foto).



Qual é a mentalidade que orienta uma pessoa como Ahmadinejad? Um analista observou o seguinte: “Em todos os seus pronunciamentos loucos, Ahmadinejad reflete uma concepção de final dos tempos: sob a égide dele, a história chega ao seu fim apoteótico”.[2] Quais seriam as convicções proféticas desse muçulmano devoto?

No contexto da tradição muçulmana xiita, que predomina no Irã, um imã é um líder espiritual que pertence à legítima descendência consangüínea do profeta Maomé. Na fé islâmica há uma profecia referente à vinda do Décimo Segundo Imã: “O imã Muhammad Abul Qasim (Al-Mahdi/AS), o último na linhagem dos Doze Imãs Ithna Askari, nasceu em Samarra, no Iraque, no dia 15 de shabaan do ano 255 no calendário Hijri*. Seu pai era o décimo primeiro imã Hasan Al-Askari (AS) e sua mãe foi Nargis Khatoon, neta do imperador de Rum” (talvez Romênia ou povos ciganos romani – N.T.).[3] Crê-se que Muhammad, desaparecido aos cinco anos de idade na caverna da grande mesquita de Samarra em 878 d.C., e que não deixou descendência, voltará quando o fim do mundo estiver próximo.

O imã oculto [...] reaparecerá ao mundo da humanidade. Essa volta é o evento futuro de maior importância para os fiéis xiitas e reserva conseqüências escatológicas estrondosas. Tal volta ocorrerá imediatamente antes do Juízo Final e do fim da história. O imã Mahdi voltará à frente dos exércitos de justiça e pelejará contra as forças do mal numa derradeira batalha apocalíptica. Depois que o mal tiver sido derrotado e aniquilado, o imã Mahdi governará o mundo por vários anos, num governo perfeito, e desenvolverá uma perfeita espiritualidade entre os povos da terra. Após vários anos de reinado do imã Mahdi, Jesus Cristo voltará [...]


Crê-se que Muhammad, desaparecido aos cinco anos de idade na caverna da grande mesquita de Samarra (foto) em 878 d.C., voltará quando o fim do mundo estiver próximo.



Portanto, a Fé Xiita dos Doze é uma religião profundamente escatológica. Para se compreender as crenças religiosas xiitas, é necessário perceber que o final dos tempos será precedido por uma era de justiça e espiritualidade. O mundo, do ponto de vista xiita, é um lugar altamente imoral, degenerado e corrupto; essas realidades são o prelúdio que anuncia o aparecimento do imã Mahdi. Tal como o cristianismo, a religião xiita é visceralmente profética. À semelhança da Fé Cristã, o final dos tempos e a manifestação do Mahdi serão precedidos por uma série de eventos preditos na profecia. Logo, o fiel xiita, como muitos crentes em Cristo, vive num mundo repleto de sinais do iminente epílogo da história. Isso é essencialmente importante na compreensão da cultura e da concepção política dos xiitas. A maior parte da história iraniana só pode ser entendida à luz da Doutrina da Volta [do imã] e suas respectivas profecias. Por exemplo, durante a Revolução Iraniana muitos iranianos acreditavam que o aiatolá Ruhollah Khomeini, o cabeça espiritual e ideológico da revolução, era o Imã Desaparecido que voltara ao mundo da humanidade. Ainda que Khomeini nunca tenha admitido que o fosse, ele também nunca o negou. Sob muitos aspectos os revolucionários criam que estavam projetando ou inaugurando o reinado de justiça no mundo, assim como os ingleses protestantes radicais que colonizaram os Estados Unidos criam que estavam inaugurando o reinado milenar dos santos, que precederia o fim do mundo. A política iraniana atual de modo nenhum pode ser divorciada dos ditames religiosos do Islamismo Xiita.[4]

É importante observar que Ahmadinejad crê piamente no programa profético relativo ao Décimo Segundo Imã, bem como acredita que tem de fazer tudo o que puder para ver o seu cumprimento. Essa é a razão pela qual ele fez menção ao Décimo Segundo Imã em seu discurso na Organização das Nações Unidas (ONU). Ahmadinejad crê que o Décimo Segundo Imã só retornará num tempo em que o mundo estiver no caos, o que esclarece o motivo pelo qual ele parece tão intrépido em levar o Irã rumo ao objetivo de obter armas nucleares.

A Rússia e o Irã

Muitos iranianos acreditavam que o aiatolá Ruhollah Khomeini era o Imã Desaparecido que voltara ao mundo da humanidade.



Mark Zuckerman, editor do U. S. News & World Report, declarou: “O presidente russo, Vladimir Putin, numa entrevista que me concedeu há muitos anos, criticou a decisão dos Estados Unidos de entrar em guerra contra o Iraque e me disse: ‘A verdadeira ameaça é o Irã’. Ele estava certo. Todavia, a Rússia se tornou parte do problema, não da solução”.[5] Não é segredo nenhum que a Rússia tem desempenhado um papel de facilitador do Irã, o qual chegou ao primeiro lugar no ranking dos países facínoras que ameaçam provocar grande desestabilização da ordem mundial vigente. E a Rússia tornou a ameaça ainda mais real. Ela vendeu a usina nuclear de Bushehr ao Irã e assinou acordos para vender outros projetos, com o objetivo de injetar dinheiro na sua indústria nuclear. Tal como um diplomata americano comentou, esse negócio é “um anzol gigantesco preso na mandíbula da Rússia”.[6] O quê? O diplomata americano afirmou que esse negócio é “um anzol gigantesco preso na mandíbula da Rússia”? É isso mesmo, ele usou uma expressão extraída exatamente da profecia bíblica para descrever o atual papel desempenhado pela Rússia em relação ao Irã.

A batalha de Gogue e Magogue, mencionada em Ezequiel 38 e 39, é uma profecia acerca do ataque contra a terra de Israel, efetuado por uma aliança de muitas nações sob a liderança dos russos (Ez 38.1-6). A Rússia terá cinco aliados estratégicos: Turquia, Irã, Líbia, Sudão e nações da Ásia Central. Surpreendentemente, todas essas nações são países muçulmanos. Além disso, o Irã, a Líbia e o Sudão são os oponentes mais ferrenhos de Israel. Não é de admirar que o Irã esteja incluído na lista de nações que atacarão Israel nos últimos dias. O Senhor declara: “Far-te-ei que te volvas, porei anzóis no teu queixo e te levarei a ti e todo o teu exército, cavalos e cavaleiros, todos vestidos de armamento completo, grande multidão, com pavês e escudo, empunhando todos a espada” (Ez 38.4).


Do ponto de vista geopolítico, não seria nenhuma surpresa ver a Rússia aliada a países islâmicos como o Irã, num ataque-surpresa contra Israel. Foto: helicóptero militar russo.



Alguns difamadores de nossa posição quanto à profecia bíblica disseram que, com a queda do Império Soviético, uma invasão liderada pela Rússia parece muito improvável do ponto de vista da geopolítica. Nosso argumento sempre tem sido o de que essa profecia refere-se a um ataque contra Israel liderado pelos russos, não pelos soviéticos. Desde a queda da antiga União Soviética, a Rússia continua a manter estreitas relações com a maioria das nações islâmicas, especialmente aquelas localizadas no Oriente Médio. Do ponto de vista geopolítico, não seria nenhuma surpresa ver a Rússia aliada a países islâmicos como o Irã, num ataque-surpresa contra Israel.

Conclusão
Por mais de quinze anos tenho levantado conjecturas de que o “anzol no queixo” de Gogue, usado por Deus para fazer com que uma Rússia relutante desça à terra de Israel, poderia ser alguma coisa parecida com o seguinte roteiro que descrevi para Hal Lindsey em 1990, durante um programa de televisão em rede nacional,[7] no exato dia em que acabou a primeira Guerra do Golfo: É como se eu estivesse vendo os muçulmanos encontrando os russos e dizendo-lhes que os Estados Unidos abriram um precedente para que uma potência mundial externa invada o Oriente Médio e corrija um suposto erro (os Estados Unidos fizeram isso de novo em anos recentes, ao invadirem o Afeganistão e o Iraque). Pelo mesmo princípio, a Rússia deveria ajudar seus amigos muçulmanos, liderando-os numa arrasadora invasão do território de Israel, a fim de resolver o “Conflito do Oriente Médio” em favor das nações islâmicas. Seria esse o “anzol no queixo” de Gogue? Somente o tempo dirá. Todavia, algo está acontecendo no Oriente Médio e a Rússia parece deixar suas impressões digitais em toda parte. Sabemos que a Bíblia prediz com exatidão tal aliança e invasão, programadas para acontecer “no fim dos anos” (Ez 38.8). Maranata!
Veja também em: "RAD-Rede Amados de Deus",  "Um Ministério de Amor" e "PALINS-Palavra Inspirada"

terça-feira, 9 de março de 2010

DIRETOR DE RÁDIO ZELAYSTA ACUSA JUDEUS DE TRAMAR CONTRA ZELAYA< NO AR > E LAMENTA QUE HITLER NÃO TENHA CUMPRIDO SUA MISSÃO HISTÓRICA





01/10/2009

Se vocês clicarem aqui, terão acesso a um vídeo em que poderão ouvir a voz de David Romero, diretor da rádio Globo, que apóia Manuel Zelaya. É aquela rádio que sofreu intervenção do governo interino, acusada de incitar a violência, e que deixou os bolivarianos brasileiros excitadíssimos. Ouvindo o que está aí, vocês têm uma noção de quem é aquela gente. Zelaya havia acusado a existência de um complô judaico para matá-lo com gás e radiação de alta freqüência. Por incrível que pareça, alguns jornalistas brasileiros caíram na conversa. Já escrevi um post aqui em que demonstrei as raízes anti-semita do bolivarianismo chavista. Ouçam o que vai aí. Abaixo, publico uma tradução de trecho da fala.

Às vezes, eu me pergunto se Hitler não teve razão de haver terminado com essa raça, com o famoso Holocausto. Se há gente que causa dano a este país, são os judeus, os israelitas. Eu quero, esta tarde, aqui na rádio Globo, dizer, com nome e sobrenome, quem são os oficiais do Exército judeu que estão trabalhando com as Forças Armadas de nosso país e que estão encarregados de fazer todas essas atividades de conspiração e ações secretas. E [quero dizer] tudo o que está acontecendo ao presidente da República.

Depois que me informei, eu me pergunto por que não desejamos que Hitler tivesse cumprido sua missão histórica. Desculpem-me a expressão dura de repente. Porém eu me pergunto isso depois que fiquei sabendo disso e de outras coisas. Eu creio que teria sido justo e correto que Hitler tivesse terminado sua missão histórica”.

Na opinião de vocês, uma rádio que tem um diretor que faz tal avaliação, no ar, estaria mesmo empenhada em incitar a violência? Olhem, é com esse tipo de gente que se meteu o governo brasileiro; é essa metafísica influente que Lula e Celso Amorim se mostram dispostos a apoiar até o fim; é por gente que tem esse universo mental que o Brasil está se mobilizando. Estes são os apoiadores de Manuel Zelaya.

Passem adiante este post. Demonstrem quem são os aliados do Brasil nesta sua “aventura imperialista”.

Enviado por: Julio Severo  Fonte : JesusSite

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

SATANÁS DOMINA PESSOAS HOJE COMO FAZIA NO NOVO TESTAMENTO?

Satanás Domina Pessoas Hoje como o Fazia no Novo Testamento?
O Novo Testamento, especialmente os relatos do evangelho, fala freqüentemente do poder do diabo e dos seus servos. Encontramos no registro bíblico várias pessoas endemoninhadas, ou seja, possuídas por um ou mais demônios. Tais casos envolvem pessoas boas e inocentes possuídas contra a sua vontade e incapazes de se livrarem destes poderes maus.
Hoje, a expulsão de demônios e demonstrações semelhantes, bem como sessões de "descarrego" espiritual, se tornaram comuns em muitas igrejas. Será que o diabo continua agindo hoje como o fazia no Novo Testamento? A Bíblia ensina que não. Vamos considerar alguns fatos importantes:
ŒDeus é maior do que Satanás, e por isso, o diabo age na terra dentro dos limites definidos pelo Senhor (Jó 1 e 2; Zacarias 3:1-5; Apocalipse 20:1-3).
A Bíblia fala de possessão de demônios somente nas épocas nas quais Deus estava fazendo novas revelações, principalmente nos evangelhos, quando Jesus revelava a sua nova doutrina. Quando ele demonstrava seu poder sobre enfermidades, morte física e demônios, as pessoas corretamente interpre-taram o seu poder como sinal de uma nova revelação (Marcos 1:26-27). Agora é diferente. Qualquer um que revela novas doutrinas hoje é amaldiçoado por Deus e deve ser rejeitado por todos nós (Gálatas 1:6-9).
Ž Jesus mesmo explicou a expulsão de demônios como preparação para uma vitória completa sobre Satanás (Marcos 3:27).
Jesus derrubou o diabo pela sua morte na cruz (Hebreus 2:14-15).
Zacarias profetizou sobre a nossa libertação do pecado em Cristo, e disse que, entre o povo do Senhor, não haveria mais idolatria, nem profetas, nem espíritos imundos (Zacarias 13:1-2). Uma vez que a Nova Aliança foi completamente revelada, sabemos que a profecia cessou (1 Coríntios 13:8-13). Sabemos também que a idolatria não faz parte da vida do discípulo de Jesus (2 Coríntios 6:16 - 7:1), e que o diabo foge do verdadeiro servo de Deus (Tiago 4:7).
A arma que usamos para vencer o diabo é a poderosa palavra de Deus (Efésios 6:11-17; Tiago 1:21).
A nossa vitória sobre o diabo hoje não exige exorcismo, expulsão de demônios ou sessões de descarrego. Para ficarmos libertos do diabo e longes dos ministros dele, temos que abraçar a verdade e resistir os ataques do Maligno. Vamos resistir a sedução de falsos professores que falam mais do diabo do que do Salvador. Ponhamos a nossa confiança no Senhor e na palavra dele. "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará" (João 8:32). "E esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé" (1 João 5:4). "Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno" (1 João 2:13). "Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não vive em pecado; antes, Aquele que nasceu de Deus o guarda, e o Maligno não lhe toca" (1 João 5:18).
-por Dennis Allan http://estudosdabiblia.net.com/

sábado, 30 de janeiro de 2010

OS APÓSTOLOS ESPERAVAM A VOLTA DE CRISTO NA ÉPOCA DELES?

Os apóstolos esperavam a volta de Cristo na época deles?
Alguns trechos do Novo Testamento parecem sugerir que Jesus já voltaria naquela época. Paulo, por exemplo, disse: "Nós, os vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, de modo algum procederemos os que dormem" (1 Tessalonicenses 4:15). Pedro afirmou: "Ora, o fim de todas as coisas está próximo" (1 Pedro 4:7). Quase 2.000 anos já se passaram, e Jesus ainda não voltou. Sabemos que não devemos temer o profeta cuja palavra não se cumpre (Deuteronômio 18:21-22). Daí vem a pergunta: os apóstolos se tornaram falsos profetas?
Antes de descartar a autoridade da palavra apostólica, precisamos examinar bem vários fatos:
Jesus disse, e os apóstolos relataram, que o dia da volta dele pertence exclusivamente ao Pai (Mateus 24:36,42,44,50; etc.)
A linguagem de profecia na Bíblia, às vezes, apresenta eventos futuros no presente ou no passado para certificá-los, e não necessariamente para mostrar o tempo de seus cumprimentos. Salmo 2:6, por exemplo, fala sobre a coroação de Cristo como Rei em Sião como já feita, mas Davi escreveu este salmo 1.000 anos antes do cumprimento da profecia.
Embora Paulo tenha se colocado entre os vivos, esperando a volta de Cristo (1 Tessalonicenses 4:15), em outro lugar, ele se incluiu entre aqueles que seriam ressuscitados (2 Coríntios 4:14). Em nenhum desses trechos, devemos entender que o apóstolo esteja predizendo a iminência ou a distância da vinda de Jesus, nem que esteja comentando sobre o seu próprio estado no Dia do Senhor. Ele está confortando os fiéis ao afirmar que Deus não esquecerá de ninguém.
O próprio Paulo corrigiu as pessoas que anunciaram a vinda imediata do Senhor (2 Tessalonicenses 2:1-6).
No contexto em que escreveu sobre o fim de todas as coisas, Pedro falou também do tempo que restou para seus próprios leitores (1 Pedro 4:2). Para cada um deles, como para cada um de nós, o fim não tardaria (veja Romanos 13:11). Alguns interpretam 1 Pedro 4:7 em relação à destruição de Jerusalém (70 d.C.), mas não temos espaço suficiente aqui para examinar essa possibilidade.
O próprio Pedro disse que Deus não falhou na sua promessa, mesmo se alguns achem demorada a volta de Jesus. Ele usou a mesma linguagem empregada pelo Senhor (veja as citações de Mateus 24 acima) para mostrar que ninguém seria capaz de predizer o dia. Pedro entendeu muito bem que Deus não se limita ao cronograma dos homens (2 Pedro 3:8-13).
Tanto Paulo como Pedro esperavam pelas próprias mortes, confiando na futura vinda de Jesus (2 Timóteo 4:6-8; 2 Pedro 1:13-15).
Considerando todos esses fatos, podemos manter a nossa confiança na veracidade da palavra apostólica. As profecias sobre a segunda vinda de Jesus não foram cumpridas no primeiro século, e ainda não se realizaram até o início do século XXI. As palavras reveladas pelos apóstolos são confiáveis (Hebreus 2:1-4), e as promessas de Deus seguras (2 Pedro 3:9).
-por Dennis Allan

sábado, 23 de janeiro de 2010

QUEM É LÚCIFER?

O Que a Bíblia Diz?
Quem é "Lúcifer"?

O nome Lúcifer é freqüentemente aplicado a Satanás, mas não há base bíblica para esta idéia. A palavra "Lúcifer" é a tradução em algumas Bíblias (ainda que não nas versões portuguesas mais comuns) da palavra hebraica hêlîl em Isaías 14:12. Versões bem conhecidas como a Revista e Corrigida, a Revista e Atualizada (1 e 2) e a Linguagem de Hoje traduzem esta palavra como "estrela da manhã."

Isaías 14 é uma profecia sobre a queda do rei de Babilônia (veja 14:4). Este rei exaltava-se, buscando tomar a glória que pertence a Deus. A profecia de Isaías 14 mostra que ele seria derrubado de volta à terra.

É interessante que o Novo Testamento fale sobre a "estrela da alva" (2 Pedro 1:19) e a "estrela da manhã" (Apocalipse 2:28; 22:16). Em todas estas passagens, é claro que a estrela da manhã não é Satanás, ou qualquer outra criatura blasfema. O próprio Jesus é a brilhante estrela da manhã que abençoa seus servos fiéis.

Então, por que o nome "Lúcifer" é freqüentemente aplicado a Satanás? O uso partiu de uma interpretação errada de Isaías 14:12. Muitos comentaristas inseriram algo maior neste texto, vendo-o como uma explicação da origem de Satanás. Certamente há razão para acreditar que o Diabo foi um dos anjos (Jó 1:6), que ele tem estado em rebelião contra Deus desde antes da criação da Terra (1 João 3:8; veja Gênesis 3), e que vários anjos seguiram sua desobediência e serão castigados eternamente (Judas 6). O que o rei de Babilônia fez foi o mesmo tipo de pecado: desafiar a autoridade do Rei dos reis. Neste sentido, podemos pensar em "Lúcifer" como um filho ou discípulo de Satanás (veja João 8:44), mas a profecia de Isaías 14:12 não está falando especificamente do Diabo.

Esta é uma lição permanente para nós de Isaías 14. O rei de Babilônia serve como um lembrete claro da verdade das palavras de Jesus em Lucas 14:11: "... todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado." Que possamos andar humildemente com nosso Deus.

-por Dennis Allan

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

QUANDO SE MANIFESTOU ESTA RIVALIDADE ENTRE DEUS E O DIABO?

O descedente humano de satanás, começou a se manifestar logo cedo na história humana. Por exemplo, houve Caim o primeiro humano a nascer, que se originou do iníquo, e que matou seu irmão Abel.(1-João 3-12). Mais tarde Enoque falou sobre Deus vir com as suas Santas miríades, para executar o julgamento contra todos e para declerar a todos, ímpios e culpados de todas as suas ações ímpias que fizeram de modo ímpio, e de todas as coisas chocantes que os pecadores ímpios falaram contra ele, (Judas 14-15). Além disso, anjos rebeldes juntaram-se a satanás, e tornaram-se parte do descendente dele. Esses abandonaram as suas próprias moradias corretas no céu a fim de se materializar corpos carnais e casar com as filhas dos homens. Eles produziram uma uma pole híbrida, sobre-humana, de valentões. Aquel mundo ficou cheio de violência e de maldade, de modo que Deus o destruíu no Dilúvio, sendo o fiel Noé e sua familia a única carne humana que sobreviveu. Os anjos desobedientes. A partir de então, demonios sobre o controle de satanás viram-se obrigado a abandonar suas condenadas esposas humanas e os filhos híbridos. Desmaterializaram-se, retornando ao domínio espiritual, onde aguardam a execução do julgamento, este que rapidamente se aproxima- Judas 6 e Gên 6-4-12-7-21-23.2Pedro 24-5. Pouco depois do grande Dilúvio, surgiu na terra um grande tirano chamado de Nirode. A bíblia o descreve como poderoso caçador em oposição a Deus, deveras fazia parte do descendente da serpente.. Igual a satanás, ele demostrou ter um espírito rebelde e construiu a cidade de Babel, ou Babilônia, em desafio ao propósito de Deus, de que a humanidade se espalhasse para encher a terra. O marco de destaque da Babilônia deveria ser uma grande torre com o topo nos céus. Deus frustou os pretenciosos daquela torre, confundindo as línguas, confundiu a lígua deles e os espalhou dalí para todos os cantos da terra, mais deixou permanecer a própria Babilônia. Gên-9vers, 1-10,8-12-11,1 e 9.

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

DESABAFO DE HITLHER ANTE DO SUIÇÍDIO

domingo, 10 de janeiro de 2010

A MARCA DA BESTA - E O ANTE-CRISTO

A MARCA DA BESTA - NOVA ORDEM MUNDIAL

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

QUANDO VAI COMEÇAR A GRANDE TRIBULAÇÃO?

 A Grande Tribulação. Um período de sofrimento e horror. Muitos pregadores hoje dizem que os fiéis serão arrebatados e as outras pessoas terão que passar por terrível sofrimento durante um período de sete anos conhecido como "A Grande Tribulação".

Você já encontrou tudo isso na Bíblia? As palavras "arrebatados" e "grande tribulação" se encontram lá, mas não da maneira que muitas pessoas pregam hoje. Vamos considerar o ensinamento bíblico sobre a grande tribulação.

A palavra "tribulação" aparece 43 vezes na Bíblia (ARA2) e tem o sentido de sofrimento, opressão e perseguição. É usada em muitos contextos diferentes para descrever diversos tipos de agonia. A frase "grande tribulação" se encontra apenas quatro vezes nas Escrituras (ARA2). Ao invés de elaborar uma doutrina bem definida de um período que segue o "arrebatamento" e traz angustia sobre os que ficam na terra, a Bíblia usa a expressão "grande tribulação" para descrever coisas diferentes. Considere as passagens:

Mateus 24:21 fala sobre o sofrimento que aconteceu na destruição de Jerusalém em 70 d.C. A profecia foi cumprida naquela geração (Mateus 24:34).

Atos 7:11 usa essas palavras quando cita a grande fome da época de Jacó. Os detalhes históricos se encontram em Gênesis, capítulos 41 a 46.

A grande tribulação de Apocalipse 2:2 é o castigo que Deus prometeu aos cristãos em Tiatira que toleravam a imoralidade de Jezabel.

Apocalipse 7:14 faz parte de uma visão consoladora que foi revelada a João para confortar os cristãos perseguidos. A mensagem dessa visão, e do livro no qual ela se encontra, foi escrita para assegurar os perseguidos no primeiro século que receberiam a recompensa depois do sofrimento.

Sofrimento e perseguição podem acontecer em qualquer lugar e a qualquer hora, mas nenhuma destas passagens fala de um período futuro de grande tribulação. A doutrina popular que haverá sete anos de Grande Tribulação vem da imaginação de homens hábeis em tirar versículos do seu contexto para defender suas idéias. A Bíblia não ensina tal doutrina.

Ao invés de nos preocupar com predições do arrebatamento e da Grande Tribulação, devemos nos preparar para a volta de Jesus, que virá como ladrão (2 Pedro 3:10).

- por Dennis Allan

QUEM É O ANTECRISTO

Guerras e rumores de guerras! Conflitos entre nações no Oriente Médio. Ataques terroristas em Israel. As manchetes do dia sugerem, para muitas pessoas, que estejamos na contagem regressiva aos eventos finais do plano de Deus para este mundo. Qualquer dia, pensam alguns, deve aparecer o terrível Anticristo.
Segundo a bem divulgada doutrina de premilenarismo, o Anticristo reunirá as forças do mal para enfrentar o exército de Cristo numa batalha decisiva. Há diversos aspectos dessa doutrina que contradizem os ensinamentos bíblicos, mas neste artigo vamos considerar um ponto só: o Anticristo.
A palavra "anticristo" é bíblica, mas a doutrina citada acima não é. Ao invés de inventar e espalhar teorias humanas sobre o Anticristo, devemos nos contentar com a palavra de Deus. Vamos ler agora todas as passagens bíblicas que usam a palavra "anticristo":
"Filhinhos, já é a última hora; e, como ouvistes que vem o anticristo, também, agora muitos anticristos têm surgido; pelo que conhecemos que é a última hora" (1 João 2:18).
"Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Este é o anticristo, o que nega o Pai e o Filho" (1 João 2:22).
"Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo" (1 João 4:2-3).
"Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo" (2 João 7).
Nestes trechos - os únicos na Bíblia que usam a palavra "anticristo" - podemos observar alguns fatos importantes:
ŒA Bíblia não fala de uma só pessoa conhecida como o Anticristo, mas de muitos anticristos.
A última hora, no contexto dos anticristos, não se refere ao fim do mundo, porque João disse que a última hora já havia chegado no primeiro século.
Ž Estes textos não falam de um Anticristo futuro, mas de muitos que já saíram do meio dos cristãos do primeiro século.
Um anticristo é uma pessoa que nega Cristo, ou que nega que este veio na carne.
O perigo das doutrinas humanas sobre o Anticristo é que desviam a atenção dos fiéis das verdadeiras ameaças em forma de tentações e doutrinas contra Cristo, porque as pessoas examinam os jornais procurando sinais da vinda de uma figura terrível. Ao invés de esperar a vinda de um grande inimigo de algum outro país, devemos nos defender contra os inimigos de Cristo que já estão no mundo desde a época da Bíblia.
-por Dennis Allan

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Benito MussoliniOneRiotYahooAmazonTwitterdel.icio.us

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Para outros significados de Mussolini, ver Mussolini (desambiguação).
Il Duce Benito Mussolini
Il Duce Benito Mussolini
Primeiro-ministro Itália Itália
40º Primeiro Ministro da Itália
Mandato:
31 de outubro de 1922
até 25 de julho de 1943
Precedido por:
Luigi Facta
Sucedido por:
Pietro Badoglio
Primeiro Marechal do Império
Mandato:
30 de março de 1938
até 25 de julho de 1943
Sucedido por:
Pietro Badoglio
Duce da República Social da Itália
Mandato:
23 de setembro de 1943
até 25 de abril de 1945
Nascimento:
29 de julho de 1883
Predappio, Forli, Itália
Falecimento:
28 de abril de 1945
Mezzegra, Itália
Primeira-dama:
Rachele Mussolini
Partido:
Partido Republicano Fascista (1943-1945)
Partido Nacional Fascista (1921-1943)
Partido Socialista Italiano (1901-1914)
Religião:
Ateu (1883-1927)
Católico (1927-1945)
Profissão:
Político, jornalista
Assinatura
Assinatura de Benito Mussolini
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Benito Amilcare Andrea Mussolini OSMM OMTEVLM (29 de julho de 1883 - 28 de abril de 1945) foi um político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista e é creditado como sendo uma das figuras-chave na criação do Fascismo. Ele tornou-se o Primeiro-Ministro da Itália em 1922 e começou a usar o título Il Duce desde 1925. Após 1936, seu título oficial era "Sua Excelência Benito Mussolini, Chefe de Governo, Duce do Facismo, e Fundador do Império".[1] Mussolini também criou e sustentou a patente militar suprema de Primeiro Marechal do Império, junto com o Rei Vítor Emanuel III da Itália, quem deu-lhe o título e o Rei em conjunto de controle supremo sobre as forças armadas da Itália. Mussolini permaneceu no poder até foi substituído em 1943; por um curto período, até a sua morte, ele foi o líder da República Social Italiana.
Mussolini foi um dos fundadores Fascismo Italiano, que incluia elementos do nacionalismo, corporativismo, sindicalismo nacional, expansionismo, progresso social e anti-comunismo, combinado com a censura de subversivos e propaganda do Estado. Nos anos seguintes à criação da ideologia fascista, Mussolini conquistou a admiração de uma grande variedade de figuras políticas.[2]
Entre as realizações nacionais de Mussolini de 1924 a 1939 há: seus programas de obras públicas como a domesticação da Marisma Pontina e o melhoramento das oportunidades de trabalho e transporte público. Mussolini também resolveu a Questão Romana ao concluir o Tratado de Latrão entre o Reino de Itália e a Santa Sé. Ele também é creditado por garantir o sucesso econômico nas colônias italianas e dependências comerciais.[3] Embora inicialmente tenha favorecido o lado da França contra a Alemanha no início da década de 1930, Mussolini tornou-se uma das figuras principais das potências do Eixo e, em 10 de junho de 1940, Mussolini inseriu a Itália na Segunda Guerra Mundial ao lado do Eixo. Três anos depois, Mussolini foi deposto do Grande Conselho do Fascismo, motivado pela invasão aliada. Logo após seu encarceramento ter iniciado, Mussolini foi resgatado da prisão na operação Gran Sasso por forças especiais alemães.
Após seu resgate, Mussolini chefiou a República Social Italiana nas partes da Itália que não haviam sido ocupadas por forças aliadas. Ao final de abril de 1945, com a derrota total aparente, Mussolini tentou fugir para a Suíça, porém, foi rapidamente capturado e sumariamente executado próximo ao Lago de Como por guerrilheiros italianos. Seu corpo foi então trazido para Milão onde foi penduradoação de sua mor de cabeça para baixo em uma estação petrolífera para exibição pública e a confirmte.

HOLOCAUSTO

O nome do Partido Nazista era "National Sozialistische Deutsche Arbeiterpartei" (N.S.D.A.P.) ou em português, Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães. O nome socialista era usado embora, tomando como referência o nosso atual entendimento de socialismo, o nazismo seria radicamente anti-socialista ou anticomunista. O termo "National Sozialistische", que em alemão dá origem a "Nazismo" era utilizado como forma de se contrapor ao termo comunismo, ou internacional Socialista no sentido utilizado pelo marxismo. O nazismo pode ser considerado uma forma extrema de fascismo, muitas vezes chamado de nazifascismo. Os vários tipos de fascismos se identificam como anti-socialistas.[1]
Hitler dizia que o termo "socialista" era uma palavra de origem alemã, correspondente a um modelo ideal de terras semi-coletivas, semi-privadas que existia entre os antigos povos germânicos do 1º Reich, e afirmava que Karl Marx, um judeu, havia "roubado" esta palavra para sua teoria subversiva, o comunismo. Foi justamente para diferenciar a sua proposta de novo modelo de sociedade do socialismo primitivo, que Marx criou o termo comunismo (enquanto estágio pós-socialista). Hitler defendia o retorno ao "socialismo" germânico do 1º Reich. Assim, na Alemanha, havia uma disputa retórica e linguístico-formal entre nazistas e comunistas em torno do uso e do significado do termo "socialismo" na língua alemã.
Quando questionado o porquê de usar a palavra socialismo como parte do nome de seu partido, Adolf Hitler disse: "Por que eu iria forçar essas criaturas a se submeterem a uma disciplina rígida, da qual não conseguem escapar? Eles podem ter tantas terras ou usinas quanto querem, o importante é que o estado, por intermédio do partido, decida quanto às ações e atitudes, pouco importando, assim, que sejam proprietários ou operários. Compreendem, agora, que tudo isso não significa mais nada? Nosso socialismo tem uma forma de agir mais profunda. Não modifica a ordem das coisas, não faz senão mudar as relações dos homens com o estado (...) Que significado têm a partir de agora as expressões 'propriedade' e 'renda'? Por que teremos a necessidade de socializar os bancos e as usinas? Nós socializamos os homens!"

Definição

Segundo o Dicionário de Política: "O sistema totalitário com um partido único e com um único líder foi definitivamente implantado no verão de 1934, quando Hitler, através de expurgos sangrentos dentro do partido (e das organizações militares do partido, as SA), conseguiu o apoio total do exército e se nomeou, após a morte do presidente Hindenburg, chefe do Estado, chanceler, líder do partido e da nação, ditador único da Alemanha." (BOBBIO; MATTEUCCI & PASQUINO, 1998, p. 811)
Segundo o Dicionário de Política de BOBBIO; MATTEUCCI & PASQUINO (1998, p. 1061), o racismo, no Nazismo alcança um patamar nunca alcançado na história, torna-se uma Política de Estado para eliminar outros povos considerados biologicamente inferiores. Isto porque Hitler: "julga que só a raça ariana é "depositária do progresso da civilização" e, portanto, como um povo de senhores, tem de conquistar e submeter as raças inferiores." (idem, p. 1061)
O Nazismo consistia assim em um movimento que defendia a superioridade da raça ariana e a doutrina do "espaço vital" nacional necessário aos alemães (BOBBIO; MATTEUCCI & PASQUINO, 1998, p. 808), um espaço territorial mínimo, que, para um povo desta grandeza, siginificava controlar toda a Europa.

História

Adolf Hitler chegou ao poder enquanto líder de um partido político, o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (Nationalsozialistische Deutsche Arbeiterpartei, ou NSDAP). Os termos Nazi ou Nazista são acrônimos do nome do partido (vem de National Sozialist). A Alemanha deste período é também conhecida como "Alemanha Nazista" ("Alemanha Nazi" PE) e os partidários do nazismo eram (e são) chamados nazistas (nazis PE). O nazismo foi proibido na Alemanha moderna, muito embora pequenos grupos de simpatizantes, chamados neonazistas (neonazis PE), continuem a existir na Alemanha e noutros países. Alguns revisionistas históricos disseminam propaganda que nega ou minimiza o Holocausto. === Programa do NSDAP === O Programa do Partido Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores (NSDAP) pode ser resumido em 25 pontos-chaves:
  1. "Nós pedimos a constituição de uma Grande Alemanha, que reúna todos os alemães, baseados no direito dos povos a disporem de si mesmos.
  2. Pedimos igualdade de direitos para o Povo Alemão em relação às outras nações e a revogação do Tratado de Versalhes e do Tratado de Saint Germain.
  3. Pedimos terras e colônias para nutrir o nosso povo e reabsorver a nossa população.
  4. Só os cidadãos gozam de direitos cívicos. Para ser cidadão, é necessário ser de sangue alemão. A confissão religiosa pouco importa. Nenhum judeu, porém, pode ser cidadão.
  5. Os não cidadãos só podem viver na Alemanha como hóspedes, e terão de submeter-se à legislação sobre os estrangeiros.
  6. O direito de fixar a orientação e as leis do Estado é reservado unicamente aos cidadãos. Por isso pedimos que todas as funções públicas, seja qual for a sua natureza, não possam ser exercidas senão por cidadãos. Nós combatemos a prática parlamentar, origem da corrupção, de atribuição de lugares por relações de Partido sem importar o caráter ou a capacidade.
  7. Pedimos que o Estado se comprometa a proporcionar meios de vida a todos os cidadãos. Se o país não puder alimentar toda a população, os não cidadãos devem ser expulsos do Reich.
  8. É necessário impedir novas imigrações de não alemães. Pedimos que todos os não alemães estabelecidos no Reich depois de 2 de Agosto de 1914, sejam imediatamente obrigados a deixar o Reich.
  9. Todos os cidadãos têm os mesmos direitos e os mesmos deveres.
  10. O primeiro dever do cidadão é trabalhar, física ou intelectualmente. A atividade do indivíduo não deve prejudicar os interesses do coletivo, mas integrar-se dentro desta e para bem de todos. É por isso que pedimos:
  11. A supressão do rendimento dos ociosos e dos que levam uma vida fácil, a supressão da escravidão do juro.
  12. Considerando os enormes sacrifícios de vidas e de dinheiro que qualquer guerra exige do povo, o enriquecimento pessoal com a guerra deve ser estigmatizado como um crime contra o povo. Pedimos por isso o confisco de todos os lucros de guerra, sem exceção.
  13. Pedimos a nacionalização de todas as empresas que atualmente pertencem a trusts.
  14. Pedimos uma participação nos lucros das grandes empresas.
  15. Pedimos um aumento substancial das pensões de reforma.
  16. Pedimos a criação e proteção de uma classe média sã, a entrega imediata das grandes lojas à administração comunal e o seu aluguer aos pequenos comerciantes a baixo preço. Deve ser dado prioridade aos pequenos comerciantes e industriais nos fornecimentos ao Estado, aos Länder ou aos municípios.
  17. Pedimos uma reforma agrária adaptada às nossas necessidades nacionais, a promulgação de uma lei que permite a expropriação, sem indemnização, de terrenos para fins de utilidade pública – a supressão de impostos sobre os terrenos e a extinção da especulação fundiária.
  18. Pedimos uma luta sem tréguas contra todos os que, pelas suas atividades, prejudicam o interesse nacional. Criminosos de direito comum, traficantes, agiotas, etc., devem ser punidos com a pena de morte, sem consideração de credo religioso ou raça.
  19. Pedimos que o Direito romano seja substituído por um direito público alemão, pois o primeiro é servidor de uma concepção materialista do mundo.
  20. A extensão da nossa infra-estrutura escolar deve permitir a todos os Alemães bem dotados e trabalhadores o acesso a uma educação superior, e através dela os lugares de direção. Os programas de todos os estabelecimentos de ensino devem ser adaptados às necessidades da vida prática. O espírito nacional deve ser incutido na escola a partir da idade da razão. Pedimos que o Estado suporte os encargos da instituição superior dos filhos excepcionalmente dotados de pais pobres, qualquer que seja a sua profissão ou classe social
  21. O Estado deve preocupar-se por melhorar a saúde pública mediante a proteção da mãe e dos filhos, a introdução de meios idôneos para desenvolver as aptidões físicas pela obrigação legal de praticar desporto e ginástica, e mediante um apoio poderoso a todas as associações que tenham por objetivo a educação física da juventude.
  22. Pedimos a supressão do exército de mercenários e a criação de um exército nacional.
  23. Pedimos a luta pela lei contra a mentira política consciente e a sua propagação por meio da Imprensa. Para que se torne possível a criação de uma imprensa alemã, pedimos que:

    1. Todos os diretores e colaboradores de jornais em língua alemã sejam cidadãos alemães.
    2. A difusão dos jornais não alemães seja submetida a autorização expressa. Estes jornais não podem ser impressos em língua alemã.
    3. Seja proibida por lei qualquer participação financeira ou de qualquer influência de não alemães em jornais alemães. Pedimos que qualquer infração estas medidas seja sancionada com o encerramento das empresas de impressão culpadas, bem como pela expulsão imediata para fora do Reich os não alemães responsáveis. Os jornais que forem contra o interesse público devem ser proibidos. Pedimos que se combata peã lei um ensino literário e artístico gerador da desagregação da nossa vida nacional; e o encerramento das organizações que contrariem as medidas anteriores.


  24. Pedimos a liberdade no seio do Estado para todas as confissões religiosas, na medida em que não ponham em perigo a existência do Estado ou não ofendam o sentimento moral da raça germânica. O Partido, como tal, defende o ponto de vista de um cristianismo positivo, sem todavia se ligar a uma confissão precisa. Combate o espírito judaico-materialista no interior e no exterior e está convencido de que a restauração duradoura do nosso povo não pode conseguir-se senão partindo do interior e com base no princípio: o interesse geral sobrepõe-se ao interesse particular.
  25. Para levar tudo isso a bom termo, pedimos a criação de um poder central forte, a autoridade absoluta do gabinete político sobre a totalidade do Reich e as suas organizações, a criação de câmaras profissionais e de organismos municipais encarregados da realização dos diferentes Länder, de leis e bases promulgadas pelo Reich.
Os dirigentes do Partido prometem envidar todos os seus esforços para a realização dos pontos antes enumerados, sacrificando, se for preciso, a sua própria vida.

A essência do Nazismo: totalitarismo e racismo

A essência do fascismo e do nazismo está no totalitarismo,[2] especificamente na noção de controle totalitário, ou seja, na idéia de que o Estado, e em última instância o chefe-de-Estado (no caso da Alemanha o Führer), deveria controlar tudo e todos. Para isso a homogeinização da sociedade é fundamental. As formas de controle social em regimes totalitários geralmente envolvem o uso e exacerbação do medo a um grau extremo.[3] Todos passam a vigiar a todos e todos se sentem vigiados e intimidados. Cada indivíduo passa a ser "os olhos e ouvidos" do Führer no processo de construção de uma sociedade totalitária.[2] Neste processo de homogeinização totalitária, os inúmeros festivais, atividades cívicas, com mobilização das massas nas ruas foram determinantes [4]
Para controlar tudo e todos, o nazismo instigava e exacerbava ao extremo o nacionalista, geralmente associado às rivalidades com outros países suposta ou realmente ameaçadores. A idéia de um inimigo externo extremamente poderoso é funcional unir a sociedade contra o "inimigo comum". O medo[5] de um inimigo externo é funcional para aglutinar socialmente povos que até pouco tempo não se identificavam enquanto uma só nação, como foram os casos de países unificados apenas no século XIX (Alemanha e Itália). Como Freud havia demonstrado, a necessidade da criação artificial da identidade em grupos sociais pode levar à homogeinização forçada destes, e a existencia de membros diferentes no grupo é desestabilizadora, o que leva o grupo a tentar eliminá-lo..[6] Tão relevante é esta explicação para entender o fenômeno do fascismo e do nazismo, que as obras de Freud estiveram entre as primeiras a serem queimadas nas famosas queimas de livros organizadas pelo Partido Nazista em 1933 e 1934.
Entretanto, era necessário mais do que apenas o medo de um inimigo externo para conseguir atingir o ultra-nacionalismo e o totalitarismo. Para isso era funcional criar "inimigos" internos, sorrateiros, subterrâneos, conspiratórios. Este papel de inimigo sorrateiro é destinado ao comunismo e aos comunistas como um todo na ideologia fascismo. O Nazismo acrescenta ao rol de "inimigos", em que já estava o comunismo, minorias étnico-religiosas como "inimigas": os judeus em um primeiro momento, depois ciganos e povos eslavos (já durante a II Guerra Mundial). A partir disto é que se torna central o segundo pilar do nazismo, a ideologia da superioridade racial ariana.

O papel da ideologia da superioridade racial no Nazismo





Selo com a estampa de Hitler





Selo que engrandece o trabalhador nazista

Hitler e a obra Mein Kampf
De acordo com o livro Mein Kampf ("Minha Luta"); Hitler desenvolveu as suas teorias políticas pela observação cuidadosa das políticas do Império Austro-Húngaro. Ele nasceu como cidadão do Império e acreditava que a sua diversidade étnica e lingüística o enfraquecera. Também via a democracia como uma força desestabilizadora, porque colocava o poder nas mãos das minorias étnicas, que tinham incentivo para enfraquecer e desestabilizar mais o Império, diferentemente da ditadura, que colocava o poder nas mãos de indivíduos restritos e intelectualmente favoráveis.
O centro da ideologia nacional-socialista é a superioridade da raça ariana. A teoria nazista defende que a raça ariana é uma raça-mestra, superior a todas as outras.
O nazismo defende que uma nação é a máxima criação de uma raça. Conseqüentemente, as grandes nações (literalmente, nações grandes) seriam a criação de grandes raças. A teoria diz que as grandes nações alcançam tal nível devido seu poderio militar e intelectual e que estes, por sua vez, se originam em culturas racionais e civilizadas, que, por sua vez ainda, são criadas por raças com boa saúde natural e traços agressivos, inteligentes e corajosos.
As nações mais fracas seriam então aquelas criadas por raças impuras, isto é, que não apresentam a totalidade de indivíduos de origem única.
De acordo com os nazistas, um erro óbvio deste tipo é permitir ou encorajar múltiplas línguas dentro de uma nação. Esta crença é o motivo pelo qual os nazistas alemães estavam tão preocupados com a unificação dos territórios dos povos de língua alemã.
Nações incapazes de defender as suas fronteiras, diziam, seriam a criação de raças fracas ou escravas. Defendiam eles que as raças escravas eram menos dignas de existir do que as raças-mestras. Em particular, se uma raça-mestra necessitar de espaço para viver (Lebensraum), teria ela o direito de tomar o território das raças fracas para si.
Raças sem pátria eram, portanto, consideradas "raças parasíticas". Quanto mais ricos fossem os membros da "raça parasítica" mais virulento seria o parasitismo. Uma raça-mestra podia, portanto, de acordo com a doutrina nazista, endireitar-se facilmente pela eliminação das "raças parasíticas" da sua pátria.
Foi esta a justificativa teórica para a opressão e eliminação dos judeus, ciganos, eslavos e homossexuais, um dever que muitos nazis consideravam repugnante, tendo eles como prioridade a consolidação do estado ariano.
As religiões que reconhecessem e ensinassem estas "verdades" eram as religiões "verdadeiras" ou "mestras" porque criavam liderança por evitarem as "mentiras reconfortantes". As que pregassem o amor e a tolerância, "em contradição com os fatos", eram chamadas religiões "escravas" ou "falsas".
Os homens que aceitassem estas "verdades" eram chamados "líderes naturais"; os que as rejeitassem eram chamados "escravos naturais". Dizia-se dos escravos, especialmente dos inteligentes, que embaraçavam os mestres pela promoção de falsas doutrinas religiosas e políticas.
Problemas teóricos
É importante notar que a idéia da superioridade genética e cultural-moral do povo alemão sofria de um grande problema empírico: "Se os alemães são superiores, como foram derrotados na I Guerra Mundial?". Ou seja, como explicar ao povo alemão que o país havia sido derrotado se este era tão superior?
A derrota na I Guerra Mundial e o impasse teórico da superioridade ariana
Não é possível compreender este fato sem entender o dramático desfecho da I Guerra Mundial.
Nas palavras de Karl Dietrich Bracher, o Nazismo: "como Hitler, foi o produto da Primeira Guerra Mundial, porém, recebeu sua forma e sua força daqueles problemas básicos da história alemã moderna que caracterizaram a difícil caminhada do movimento democrático." (BOBBIO; MATTEUCCI & PASQUINO, 1998, p. 810)
Em 1917 a Alemanha havia derrotado a Rússia, que se retira da guerra em meio à Revolução Bolchevique. Entretanto, o povo alemão também estava insatisfeito com a guerra que já durava tempo demais e havia consumido vidas demais enquanto a elite do país continuava vivendo de forma estravagante. Em 1918 tem início na Alemanha uma série de rebeliões populares, de trabalhadores e soldados, que, inspirados na Revolução Russa de 1917, pretendiam derrubar o governo e acabar com a guerra. Os movimentos mais fortes eram justamente os socialistas, organizados pelo grupo chamado de Spartakista ou Liga Spartacus, liderados por Rosa Luxemburgo que havia convivido com Lenin quando este morou na Alemanha. Quase simultâneamente, estouravam rebeliões de camponeses famintos no sul da Alemanha e na região da Bavária. Os comunistas quase tomaram o poder em janeiro de 1919 foram aniquilados. Entretanto durante todo o período 1917-1919 a situação da elite alemã era muito frágil, e a ameaça da insurreição era constante e a elite temia que uma revolução popular pudesse acontecer a qualquer momento.
Apesar da guerra no front ocidental estar tecnicamente empatada, a entrada dos Estados Unidos a favor da Inglaterra e da França em 1917, começava a mudar a guerra contra a Alemanha. A elite alemã toma uma decisão desesperada: aceita um acordo de paz desfavorável para não correr o risco de ver uma revolução comunista na Alemanha. A elite alemã literalmente traiu a Alemanha e, ignorando os milhões de alemães mortos na guerra, decidiu por um acordo de paz pouco favorável para continuar mandando no país. Afinal, para a elite alemã, pior que a derrota era perder seus preciosos bens, que a elite russa viu serem expropriados pela Revolução russa de 1917. A elite alemã preferiu "perder os anéis" para "preservar os dedos". A sensação que ficou para o povo alemão foi de traição.
Na década de 1920 os nazistas se levantam como novo bastião contra os socialistas e se utilizam do discurso anticomunista para conseguir doações dos banqueiros e industriais alemães para suas campanhas eleitorais. O Partido Nazista tinha assim dois grandes desafios político-ideológicos: explicar a derrota de um povo teoricamente superior e ao mesmo tempo conseguir um encontrar um culpado que não fossem os banqueiros alemãos que agora financiavam as campanhas eleitorais do partido Nazista. Hitler construiu a solução na obra "Minha Luta", que refinou posteriormente em outros escritos do Partido Nazi. A solução era simples: Hitler argumentou que a Alemanha havia sido derrotada por uma grande conspiração internacional de judeus. Hitler criou uma maléfica e terrível conspiração de judeus de diferentes países (banqueiros judeus na Inglaterra e na França, associados com judeus comunistas na Rússia), que se uniram para derrotar a Alemanha. Hitler conseguiu com uma só teoria, explicar a derrota na I Guerra Mundial, encobrir a traição da elite alemã e ainda jogar toda a culpa nos judeus e nos comunistas. Entretanto esta simples idéia teve grandes consequências políticas: o Holocausto.
A maior parte dos Judeus que tinha condições econômicas suficientes, deixou a Alemanha logo que Hitler tomou o poder em 1933-1934 e são inciadas as primeiras perseguições generalizadas de judeus. Entretanto, a maior parte dos judeus alemães era pobre e teve que continuar no país. Muitos se sentiam mais alemães do que judeus e acreditavam que podiam convencer o restante da Alemanha disso. E a perseguição começou aos poucos, em 1933-1934, com a caça aos "judeus comunistas", acusados de provocar o incêndio no Reichstag. Isto permitiu à Hitler eliminar o principal partido de oposição (o Partido Comunista Alemão), prender e mandar matar os líderes sindicais (a maioria comunistas) e impor sua ditadura. Na sequência a "depuração" da sociedade alemã (como os nazistas denominavam este processo de limpeza étnica), continuou com a prisão dos judeus nos campos de trabalho forçado.
Somando-se os judeus residentes na Alemanha, mais os judeus que residiam nos países que foram ocupados pelos nazistas durante a II Guerra Mundial (Polônia, Tchecoeslováquia, Áustria), mais ciganos, homossexuais e um número incontável de presos políticos, comunistas, anarquistas e sindicalistas em geral, foram mortos entre 5 e 6 milhões de pessoas, apenas nos Campos de Concentração. Outros 25 milhões de soviéticos morreram na Guerra contra a Alemanha, metade destes eram civis.
Quando finalmente Hitler percebeu que a Alemanha estava sendo derrotado por povos que considerava "inferiores" (Americanos e Soviéticos), o Führer ordena que o povo alemão lute até o último homem, pois se não era forte o bastante para derrotar os "barbaros" era melhor que fosse eliminado. Ao todo a loucura da II Guerra Mundial ceifou cerca de 70 milhões de vidas humanas.

Apropriações filosóficos de Nietzsche pelo Nazismo

Se bem que a raça fosse um fator crucial na visão do mundo dos nazistas, as raízes ideológicas do nazismo iam um pouco mais fundo. Os nazistas procuraram legitimação em obras anteriores, particularmente numa leitura, por muitos considerada discutível, da tradição romântica do século XIX, em especial do pensamento de Friedrich Nietzsche sobre o desenvolvimento do homem em direcção ao Übermensch.
No seu livro de 1939, Alemanha:Jekyll & Hyde, Sebastian Haffner chama ao Nazismo de "uma primeira (autónoma e nova) forma de Niilismo radical, que nega simultaneamente todos os valores, sejam eles valores capitalistas e burgueses ou sejam eles proletários". É bem verdade que este ponto de vista acaba por desconsiderar o projecto de crescimento industrial e de manutenção da ordem social estabelecida, como se percebe na Alemanha sob poder nazista, e um repúdio seletivo a elementos da "cultura burguesa tipicamente inglesa", e não apenas burguesa (visto o repúdio aos judeus, parte visível da burguesia na época).

Liberalismo, Teoria econômica e Nazismo

O nazismo também defendia uma forte intervenção do Estado na economia para manter o capitalismo e evitar uma crise mais profunda que permitisse a ascensão dos comunistas como havia acontecido na Rússia em 1917 e quase aconteceu na Alemanha em 1918. Desta forma, o nazismo pode ser considerado uma ideologia contrária ao livre mercado e ao liberalismo ou antil-beral antiliberalismo[7] e racista. É relevante ressaltar que após a I Guerra Mundial, mas especialmente após a Crise de 1929 a maior parte dos novos movimentos políticos assumiram um discurso antiliberal, tanto no plano político como no econômico, e isto inclui desde grupos conservadores pró-capitalismo como o nazismo, passando por grupos moderados e defensores da democracia e da intervenção do Estado na Economia como keynesianos e social-democratas, até movimentos revolucionários anticapitalistas socialistas ou comunistas.
Alguns economistas reconhecem que tanto a Alemanha de Hitler, como os Estados Unidos e a Inglaterra, só se recuperaram economicamente da Crise de 1929 quando implementaram políticas fortemente intervencionistas, associadadas a uma acelerada militarização da sociedade e da economia. Esta militarização da economia se traduziu no direcionamento de vários setores da indústria para atender as enormes encomendas militares, além do fim do desemprego pelo recrutamento de soldados.

Socialismo e nazismo

A generalidade da esquerda rejeita que o nazismo tenha sido de fato socialista, apontando para a existência, ainda antes da tomada do poder por Hitler, de uma resistência comunista e socialista ao nazismo, para o carácter internacionalista do socialismo, totalmente oposto à teoria e prática nazista, e a manutenção, pelos nazistas, de toda a estrutura capitalista da economia alemã, limitada apenas pelas condicionantes de uma economia de guerra e pela abordagem àquilo a que os nazistas chamavam a questão judia. Porém esta questão é controversa, com alguns autores a referirem-se ao nazismo como uma forma de socialismo, apontando para a designação do partido, para alguma da retórica nazista e para a estatização da sociedade. Ludwig von Mises argumenta, por exemplo: "O governo diz a estes supostos empreendedores o que e como produzir, a quais preços e de quem comprar, a quais preços e a quem vender … A autoridade, não os consumidores, direciona a produção … todos os cidadãos não são nada mais que funcionários públicos. Isto é socialismo com a aparência externa de capitalismo". O próprio Hitler chegou a afirmar, em um de seus discursos, que o nacional-socialismo era socialista não na forma tradicional de socialismo, mas sim interpretando o socialismo como "exaltação do social".

Nazismo e romantismo

De acordo com Bertrand Russell, o nazismo provém de uma tradição diferente quer do capitalismo liberal quer do comunismo. E por isso, para entender os valores do nazismo, é necessário explorar esta ligação, sem trivializar o movimento tal como ele era no seu auge, nos anos 1930, e o descartar como pouco mais que racismo.
Muitos historiadores dizem que o elemento anti-semítico, que também existe nos movimentos-irmãos do nazismo, os fascismos de Itália e Espanha (mesmo que em formas e medidas diferentes), foi adaptado por Hitler para obter popularidade para o seu movimento. O preconceito anti-semita era muito comum no mundo ocidental. Por isso, diz-se que a aceitação das massas dependia do anti-semitismo e da exaltação do orgulho alemão, ferido com a derrota na Primeira Guerra Mundial.
Mas há quem diga (por exemplo o filólogo Victor Klemperer) que as origens e os valores do nazismo provém da tradição irracionalista do movimento romântico do início do século XIX.
O historiador e escritor Joachim Fest vai além, mostrando que o anti-semitismo é fruto não de doutrinas atuais, mas sim de tempos remotos. De fato, traços anti-semíticos são observados desde o Império Romano.

A política econômica do nazismo

A teoria econômica nazista preocupou-se com os assuntos domésticos imediatos e, em separado, com as concepções ideológicas da economia internacional.
A política econômica doméstica concentrou-se em três objetivos principais:
Todos estes objetivos pretendiam contrariar aquilo que era visto como os defeitos da República de Weimar e para solidificar o apoio doméstico ao partido. Nisto, os nazistas foram bastante bem sucedidos. Entre 1933 e 1936 o PIB alemão cresceu a uma taxa média anual de 9,5%, e a taxa de crescimento da indústria foi de 17,2%. Alguns economistas defendem que a expansão da economia alemã nesse período não foi resultado da ação do partido nazista, mas sim uma consequência das políticas econômicas dos últimos anos da República de Weimar que começaram então a ter efeito. Tal ponto de vista é contestado visto que pouquíssimo se fez para a manutenção da economia, chegando Hugenberg a afirmar que a política ao seu alcance era uma política que não pretende lutar contra a miséria, mas aprender a conviver lado-a-lado com ela.
Vale ainda ressaltar que não existem dúvidas se a economia realmente cresceu ou se só se recuperou da depressão, visto que apesar de os salários na Alemanha nazista de 1939 serem um pouco menores do que os salários na Alemanha de 1929, a inflação controlada proporcionou um aumento incrível no valor da moeda, o que significa que um marco de 1929 valia muito menos do que um marco de 1939.
Esta expansão empurrou a economia alemã para fora de uma profunda depressão e para o pleno emprego em menos de quatro anos. O consumo público durante o mesmo período aumentou 18,7%, enquanto que o consumo privado aumentou 3,6% anualmente. No entanto, e uma vez que a produção era mais consumidora do que produtora (a elaboração de projetos de trabalho, a expansão da máquina de guerra, a iniciação do recrutamento para tirar homens em idade produtiva do mercado de trabalho), as pressões inflacionárias reapareceram, se bem que não chegassem a um nível comparável ao da República de Weimar. Estas pressões econômicas, combinadas com a máquina de guerra azeitada durante a expansão (e as concomitantes pressões para o seu uso), levou alguns comentadores à conclusão de que bastavam essas razões para tornar uma guerra européia inevitável. Dito de outra forma, sem uma nova guerra européia, que suportasse esta política econômica consumista e inflacionária, o programa econômico doméstico nazista era insustentável. Isto não significa que as considerações políticas não tivessem tido maior peso no desencadear da Segunda Guerra Mundial. Significa apenas que a economia foi e continua a ser um dos principais fatores de motivação para que qualquer sociedade vá para a guerra.
O partido nazista acreditava que uma cabala da banca internacional tinha estado por trás da depressão global dos anos 1930. O controle desta cabala foi identificado com os judeus, o que forneceu outra ligação à sua motivação ideológica para o holocausto. De uma maneira geral, a existência de grandes organizações internacionais da banca e de banca mercantil era bem conhecida ao tempo. Muitas dessas instituições bancárias eram capazes de exercer pressões sobre os estados-nações através da extensão ou da retenção de créditos. Esta influência não se limita aos pequenos estados que precederam a criação do Império Alemão enquanto estado-nação na década de 1870, mas surge nas histórias de todas as potências européias desde 1500. Na realidade, algumas corporações trans-nacionais do período entre 1500 e 1800 (a Companhia Holandesa das Índias Orientais é um bom exemplo) foram criadas especificamente para entrar em guerras no lugar dos governos e não o inverso.
Usando mais nomenclatura moderna, ainda que fazê-lo possa ser algo discutível, é possível dizer que o partido nazista estava contra o poder das corporações trans-nacionais, que considerava excessivo em relação ao dos estados-nação. Embora por motivos por vezes opostos, esta posição anticorporativa é partilhada por muitas forças políticas desde a esquerda e centro-esquerda, até a extrema-direita.
É importante fazer notar que a concepção nazista da economia internacional era muito limitada. A principal motivação do partido era incorporar no Reich recursos que anteriormente não faziam parte dele, pela força e não através do comércio. Isto fez da teoria económica internacional um fator de suporte da ideologia política em vez de uma trave mestra da plataforma política, como acontece na maioria dos partidos políticos modernos.
Do ponto de vista econômico, o nazismo e o fascismo estão relacionados. O nazismo pode ser encarado como um subconjunto do fascismo - todos os nazistas são fascistas mas nem todos os fascistas são nazistas. O nazismo partilha muitas características econômicas com o fascismo, com o controle governamental da finança e do investimento (através da atribuição de créditos), da indústria e da agricultura, ao mesmo tempo que o poder corporativo e sistemas baseados no mercado para criar os preços se mantinham. Citando Benito Mussolini: "O fascismo devia ser chamado corporativismo, porque é uma fusão do Estado e do poder corporativo."
Em vez de ser o estado a requerer bens das empresas industriais e a colocar nelas as matérias-primas necessárias à produção (como em sistemas socialistas/comunistas), o estado pagava por esses bens. Isto permitia que o preço desempenhasse um papel essencial no fornecimento de informação sobre a escassez dos materiais, ou nas principais necessidades em tecnologia e mão-de-obra (incluindo a educação de mão-de-obra qualificada) para a produção de bens. Além disso, o papel que os sindicatos deviam desempenhar nas relações de trabalho nas empresas era outro ponto de contacto entre fascismo e nazismo. Tanto o partido nazista alemão como o partido fascista italiano tiveram inícios ligados ao sindicalismo, e encaravam o controle estatal como forma de eliminar o conflito nas relações laborais.

Efeitos



Na condição de escravos do nazismo, Judeus e outros perseguidos políticos no campo de concentração de Wobbelin foram libertados pelos Aliados
Estas teorias foram utilizadas para justificar uma agenda política totalitária de ódio racial e de supressão da dissidência com o uso de todos os meios do estado.
Como outros regimes fascistas, o regime nazista punha ênfase no anticomunismo e no princípio do líder (Führerprinzip). Este é um princípio-chave na ideologia fascista, segundo o qual se considera o líder como a corporização do movimento e da nação. Ao contrário de outras ideologias fascistas, o nazismo era virulentamente racista. Algumas das manifestações do racismo nazista foram:
  • Anti-semitismo, que culminou no Holocausto;
  • Nacionalismo étnico, incluindo a noção dos alemães como o Herrenvolk ("raça-mestra") e o Übermensch ("super-homem");
  • Uma crença na necessidade de purificar a "raça alemã" através da eugenia, que culminou na eutanásia não-voluntária de pessoas diminuídas.
O anticlericalismo faz parte da ideologia nazista, o que é mais um ponto de divergência com outros fascismos.

Efeitos secundários

Talvez o efeito intelectual mais importante do nazismo tenha sido o descrédito, durante pelo menos duas gerações, das tentativas de utilizar a sociobiologia para explicar ou influenciar assuntos sociais.

Pessoas e história

O nazista mais importante foi Adolf Hitler, que governou a Alemanha Nazi entre 30 de Janeiro de 1933 até ao seu suicídio a 30 de Abril de 1945, levou o Reich alemão à Segunda Guerra Mundial. Com Hitler, o nacionalismo étnico e o racismo juntaram-se numa ideologia militarista.
Depois da guerra, muitos nazis de primeiro plano foram condenados por crimes de guerra e contra a humanidade no Julgamento de Nuremberg.
O símbolo nazista é a suástica orientada no sentido dos ponteiros do relógio, sendo desenhada em um plano 5x5.

Nazismo e religião

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Estado deplorável de Judeus e outros contrários ao nazismo, no final da guerra. Campo de concentração de Buchenwald

As relações iniciais entre o nazismo e o cristianismo podem ser descritas como complexas e controversas. Nas igrejas protestantes a revolução nazista foi no início acolhida com "benévola simpatia".[8] Tendo o nazismo procurado identificar-se com o patriotismo alemão, algumas personalidades protestantes, como o Dr. Martin Niemöller, votaram inicialmente a favor dos nacionais socialistas.[9] Em julho de 1933, os representantes das igrejas protestantes alemães escreveram uma constituição para a criação de uma Igreja do Reich, criada à partir da fusão das 28 igrejas luteranas e reformistas alemães, que englobavam em torno de 48 milhões de adeptos,[10] e era considerada a "igreja oficial" do regime.[11]
Desde o início, foi diferente a atitude dos católicos, alarmados pelo conteúdo racista dos livros "Minha Luta" de Adolf Hitler e "O Mito do Século XX" de Alfred Rosenberg.[12] Nesses livros, os arianos surgem como os elementos superiores da humanidade, defendendo-se a pureza racial ariana como a primeira necessidade dos alemães. Contrapunham os católicos que a destruição de barreiras entre judeus e gentílicos pertence à própria essência do Evangelho e que o racismo não tem cabimento na igreja cristã. Quando Hitler aceitou uma Concordata com o Vaticano, houve alguns católicos que ainda hesitaram. Os três inimigos mortais da Alemanha, tal como os nazistas afirmavam na sua propaganda interna, eram porém claramente identificados: marxismo, judaísmo, e cristianismo. A "incompatibilidade fundamental do nacional-socialismo com a religião cristã era manifesta",[9] passando todos os cristãos, tanto protestantes como católicos, ao ataque sistemático ao nazismo.[13]
Apesar disso, as relações do Partido Nazista com a Igreja Católica tem sido apresentada por alguns autores
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como controversa. Argumentam não saber se Hitler se considerava, ou não, cristão, e que a hierarquia da Igreja, representada pelo Papa Pio XI, se teria mantido basicamente silenciosa. A existência de um Ministério de Assuntos da Igreja, instituído em 1935 e liderado por Hanns Kerrl, teria sido quase ignorada por ideólogos como Alfred Rosenberg e por outros decisores políticos.
Hitler e os outros líderes nazistas procuraram utilizar o simbolismo e a emoção cristã para propaganda junto do público alemão, esmagadoramente cristão. Enquanto que autores não-cristãos
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puseram ênfase na utilização externa da doutrina cristã, sem dar importância ao que poderia ter sido a mitologia interna do partido, os cristãos, baseando-se nos livros dos chefes nazis, e nos folhetos de propaganda que estes lançavam contra o cristianismo, tipificaram Hitler como ateu ou ocultista — ou mesmo um satanista.
Declarações públicas e oficiais produzidas por autoridades católicas sobre o nazismo, existem pelo menos desde o ano de 1930, bem antes da chegada de Hitler ao poder, quando o Ordinário de Mogúncia, em nome do seu bispo, declarou: "O que acabamos de dizer (sobre o nazismo), responde às três perguntas que nos foram postas: a) Pode um católico ser membro do partido hitleriano? b) Está um sacerdote católico autorizado a consentir que os adeptos desse partido tomem parte em cerimónias eclesiásticas, incluindo funerais? c) Pode um católico fiel aos princípios do partido ser abrangido pelos sacramentos? Devemos responder "Não" a tais perguntas" [14]
O Papa Pio XI sabia do que se passava na Alemanha e escreveu vários documentos condenando o nazismo, com destaque para a encíclica de condenação do Nazismo - Mit brennender sorge ("Com viva preocupação").[15] Muitos padres e líderes católicos opuseram-se com todo o vigor ao nazismo, dizendo que ele era incompatível com a moral e a fé cristã. Tal como aconteceu com muitos opositores políticos, muitos destes padres foram condenados aos campos de concentração pela sua oposição. O próprio Dr. Martin Niemöller, que a princípio lhes dera apoio, foi enviado para Dachau.[16]
O ano de 1938 ficou assinalado pela anexação da Áustria, imediatamente seguida pelo assalto aos bens e à influência da Igreja; os cardeais Innitzer e Faulhaber, bem como o arcebispo Grober e o bispo Sproll foram vítimas de violências organizadas pelas "kochende Volksseele".
No mesmo ano de 1938, o neo-paganismo romântico gerado pela acção dos responsáveis e órgãos nazis, vai entrar abertamente em ruptura com as igrejas cristãs, protestantes e católica.

Nazismo e Paganismo

Foi por intermédio do nazismo que se deu no século XX a mais importante manifestação do paganismo.[17]
Uma denuncia da componente pagã do nazismo surgiu nos Estados Unidos da América, em 1934, logo após a vitória eleitoral e a subida ao poder de Adolf Hitler, como o livro "Nazismo: um assalto à civilização".[18] Nesse livro se chamava a atenção para algo que se considerava inquietante: no dia 30 de Julho de 1933 mais de cem mil nazistas tinham-se reunido em Eisenach para declarar querer tornar "a origem germânica a realidade divina", restaurando Odin, Baldur, Freia, e os outros deuses teutónicos nos altares da Alemanha - Wotan deveria estar no lugar de Deus, Siegfried no lugar de Cristo.[19]
Durante o ano de 1936, os líderes nazis começam a abandonar a "cristandade alemã" ou o que também se designava por "cristianismo positivo". É então que Goebbels apresenta o Nazismo como se fosse uma religião a ser respeitada - havia uma nova fé alemã a defender. Enquanto von Schirach tentava imbuir na Juventude Hitleriana a admiração pelas antigas tribos pagãs, o Movimento da Fé Germânica (Deutsche Glaubensbewegung, DGB) fazia o grosso da propaganda. O DGB tinha como profeta Jakob Wilhelm Hauer (1881-1962),[20] professor de Teologia em Tübingen, que pregava a ideia de uma fé ariana dos alemães. No livro Deutsche Gottschau, Hauer defendia que a história da Alemanha era mais do que mera sequência de factos, havendo na sua base uma Divindade que encarnava o espírito da raça ariana. [21]
A Páscoa de 1936 já foi preparada na Alemanha como se um grande festival pagão se tratasse. As livrarias encheram-se de literatura pagã, e a bandeira azul com o disco solar dourado do "Movimento da Fé Germânica" (DGB) chegou às mais recônditas zonas rurais. Uma grande manifestação foi organizada em Burg Hunxe, na Renânia.[22]
Em 1937, o Papa Pio XI publica uma Carta Encíclica de condenação do Nazismo - Mit brennender sorge ("Com viva preocupação"),[23] onde diz: Damos graças, veneráveis irmãos, a vós, aos vossos sacerdotes e a todos os fieis que, defendendo os direitos da Divina Majestade contra um provocador neopaganismo, apoiado, desgraçadamente com frequência, por personalidades influentes, haveis cumprido e cumpris o vosso dever de cristãos.
No Congresso de Nuremberg, em 1937, revivia entre os nazistas o paganismo ancestral do povo ariano, surgindo um místico laicismo como um dos tópicos centrais em discussão: para que a Alemanha voltasse à sua antiga fé, não bastava a separação da Igreja e do Estado; as Igrejas cristãs teriam que ser destruídas, e o Estado transformado numa nova Igreja; impunha-se uma nova religião Nacional [24]
O ano de 1938 veio a revelar-se como um dos pontos altos de manifestação dessa nova religião pagã. No festival nórdico do Solestício de Verão, Julius Streicher, director do Strümer e amigo pessoal de Hitler, perante uma enorme multidão de alemães reunidos em Hesselberg (montanha a qual o Fuhrer declarou sagrada), ao lado de uma grande fogueira simbólica, disse: "Se olharmos para as chamas deste fogo sagrado e nelas lançarmos os nossos pecados, poderemos baixar desta montanha com as nossas almas limpas. Não precisamos nem de padres nem de pastores".[25]
Este neo-paganismo romântico, gerado pela ação dos responsáveis e órgãos nazistas, com destaque para, além de Goebbels, Heinrich Himmler e Reinhard Heydrich,[26] entrava então já em clara ruptura com as igrejas cristãs, protestantes e católica. Em 1938, depois das perseguições aos judeus que vinham desde a subida ao poder de Hitler, a perseguição aos cristãos passava então também a ser sistemática.
Mais tarde, ao estudar o fenómeno totalitário, o filósofo Herbert Marcuse identifica na ideologia do nazismo várias camadas sobrepostas, considerando precisamente o paganismo, a par do misticismo, racismo e biologismo, uma das componentes essenciais da sua "camada mitológica".[27] A perspectiva de Marcuse foi partilhada pela "Escola de Frankfurt", especialmente por Max Horkheimer e Erich Fromm. Segundo Paul Tillich, no paganismo do nazismo estava o elemento essencial que explicava o seu anti-semitismo, no enfoque colocado nos "laços de sangue arianos".[28] Para Emmanuel Levinas, o Nazismo apresentava uma forma de religiosidade pagã que se opunha a toda uma civilização monoteísta [29]

Vítimas religiosas



Corpos de prisioneiros dos nazistas encontrados pelas tropas americanas em Weimar, Alemanha
Chama-se a atenção também para o facto de as Testemunhas de Jeová terem sido vítimas por opção. "A guerra nazista contra os judeus visava à sua aniquilação e os deixou com poucas opções para escapar", explicou o Dr. Abraham J. Peck, Diretor Executivo do Museu do Holocausto de Houston, Texas, EUA. "A perseguição nazista contra as Testemunhas de Jeová visava a erradicação da religião. Por conseguinte, as Testemunhas de Jeová recebiam dos nazistas a oferta de liberdade, caso renunciassem à sua . A maioria das Testemunhas preferiu sofrer e enfrentar a morte junto com as outras vítimas do nazismo a apoiar a ideologia nazista de ódio e violência."[carece de fontes?]
Como judeu polonês, o Dr. Ben Abraham, agora Vice-presidente da Associação Mundial dos Sobreviventes do Nazismo, passou cinco anos e meio em campos de concentração onde conheceu pessoalmente várias Testemunhas de Jeová. Ele disse: "A diferença entre as Testemunhas e todos os outros prisioneiros é que, se renunciassem à sua fé e se comprometessem a denunciar os outros que praticavam a mesma crença, seriam soltas na hora. Mas preferiam permanecer presas a renunciar à fé."[carece de fontes?]

Nazismo e fascismo

O termo "nazismo" é freqüentemente - mas incorretamente - usado como sinônimo de "fascismo". Ao passo que o nazismo incorporou elementos estilísticos do fascismo, as semelhanças principais entre os dois foram a ditadura, o irredentismo territorial e a teoria econômica básica. Por exemplo, Benito Mussolini, o fundador do fascismo, não adaptou o anti-semitismo até se ter aliado a Hitler, enquanto que o nazismo foi explicitamente racista desde o início. O ditador espanhol Francisco Franco, freqüentemente chamado fascista, poderá talvez ser descrito como um monárquico católico reacionário que adotou pouco do fascismo para além do estilo.
Para o fim do século XX, surgiram movimentos neonazistas em vários países, incluindo os Estados Unidos da América e várias nações européias. O neonazismo inclui qualquer grupo ou organização que exibe uma ligação ideológica com o nazismo. É freqüentemente associado à subcultura juvenil skinhead, apesar de nem todos membros desta cultura estarem ligados à ideologia nazista. Alguns partidos políticos da orla do espectro como, nos EUA, o Partido Verde Nacional Socialista Libertário (LNSGP, ou Libertarian National Socialist Green Party), adotaram idéias nazistas.

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